TECNOLOGY - Até o fim de 2012, Android dominará quase metade do mercado, aponta Gartner

Segundo o Instituto, 2012 assistirá a uma 'explosão' nas vendas de dispositivos móveis, com mais de 600 milhões de unidades

07 de Abril de 2011 | 17:03h

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Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (7/4) pelo Instituto Gartner traz novos números e previsões para o turbulento mercado dos smartphones. Segundo o levantamento, até o final de 2012 o sistema operacional do Google, o Android, representará 49,2% dos aparelhos vendidos ao redor do mundo. O iOS e o BlackBerry devem permanecer em segundo (18.9%) e terceiro (12.6%) lugares, respectivamente. "Todos os fabricantes de aparelhos que rodam Android continuarão lutando por fatias do mercado e o preço continuará caindo, beneficiando os consumidores", afirmou Roberta Cozza, diretora de análise do Gartner. Para este ano, a companhia atribuiu um crescimento modesto ao Android, beneficiando-se principalmente do falido Symbian, da Nokia. Até o final de 2011, a plataforma do Google deverá representar 38,5% do mercado, contra 19,4% da Apple, 19,2% do Symbian, 13,4% do BlackBerry e 5,6% do Windows Phone 7. Para a companhia, 2012 também será o ano em que veremos o maior "boom" dos smartphones, com a venda de mais de 630 milhões de unidades ao redor do mundo. Para este ano, a previsão é de 468 milhões. Na semana passada, estudos dos institutos de pesquisa ABI Research e IDCtambém avaliaram o mercado dos smartphones e fizeram previsões para os próximos anos. De maneira semelhante à Gartner, o IDC apontou para a liderança do Android com 45,4% dos celulares vendidos no mercado mundial nos próximos quatro anos. A grande diferença é a opinião do instituto quanto ao Windows Phone 7, a plataforma móvel da Microsoft. Para o IDC, o smartphone deve ter uma participação de 20,9% no mercado até 2015 - bem mais otimista do que a visão da Gartner. Por outro lado, a ABI Research diverge sobre o sucesso do WP7, defendendo que ele deverá permanecer na faixa dos 7% do mercado até 2016. Em relação ao Android, a opinião é semelhante às outras duas companhias: ele deve atingir uma participação de 45% até 2015.