terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Dilema das Arábias - 'Si Hay gobierno, soy contra', i quando no hay?

O Governo itinerante e descentralizante do Estado de Santa Catarina fez nascer um dilema das arábias. Si, quando hay gobierno, soy contra, o que fazer quando o governo não pára quieto, e se mexe un tour freneticamente por todos os lugares. Uma verdadeira mosca universal itinerante. Uma caríssima comitiva foi a Dubai ouvir o que um prosaico e-mail informaria. Ou um telefonema. Ou a chancelaria. Bastava só o Vinícius Lummertz da Silva fosse lá. Afinal, ele é o interlocutor dos monoglótas que acompanharam à trupe e detém o discurso da entourage. Enquanto isso, o mesmo governo acrescenta aos péssimos salários à incompetência na gestão da segurança pública com mais uma fuga em massa (ler no Carlos Damião eno Cangablog), o pagamento de valores incondizentes com a realidade e ininteligíveis, outros a desnecessários lounges de duvidoso resultado cultural (ler no Cesar Valente). O papo, e é só isso mesmo, tecnológico, não atravessa a página do discurso rastaquera batido nos ouvidos da mídia imbecilizada. Durma-se com um barulho desse. Ou melhor, durmamos nós que flanamos, trabalhamos, vivemos e morremos cá nas águas caldalosas da aldeia: - 'se ao menos eu pudesse passar 130 dias por ano circunavegando esse belo mundo, às expensas da viúva, com polpudas diárias e, de quando em vez, matar a saudade das cores e cheiros desse belo pedaço de terra, em abril ou maio dar um mergulho nas águas frias da Joaquina, uma passada na minha Ilha agonizante e colocar umas flôres no túmulo dos meus mortos?'. Na conta do erário, não quero.

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